Omega Geração aporta R$ 1,9 bilhão e conclui compra de complexo eólico na Bahia

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Com a transação integral dos projetos da CEA I e II, capacidade instalada da companhia ultrapassa a marca de 1 GW

A Omega Geração concluiu a aquisição de 100% das ações em circulação da CEA – Centrais Eólicas Assuruá, titular da CEA I e da CEA II – da FIP IEER. O preço de compra de R$ 1,9 bilhão inclui R$ 1,1 bilhão em assunção de endividamento líquido, R$ 548 milhões pagos em dinheiro na última quarta-feira (05), R$ 30 milhões a serem quitados em dinheiro no segundo semestre de 2019 e R$ 329 milhões a serem pagos em dinheiro ou ações, em até três anos, ficando a critério da companhia, que poderá ter o preço de compra ajustado com base nas variações no capital de giro dos ativos entre o balanço de fechamento e a data de fechamento, bem como a correção monetária das parcelas diferidas.

Para o CEO da Omega, Antonio Bastos Filho, a compra expande a presença geográfica da empresa para o norte da Bahia, uma região com excelente perfil de vento e grande potencial de expansão por meio do acordo de Direito de Primeira Oferta (Right Of First Offer), também assinado nesta data. “Nossa equipe já está no site, totalmente comprometida com a implementação da cultura, processos e práticas da companhia no menor tempo possível. Essa aquisição reforça nossa estratégia de diversificação, trazendo outro projeto de alta qualidade para nossa plataforma ao lado do Complexo Pirapora”, comentou, afirmando que a empresa se consolida como “uma plataforma de alta qualidade em rápido crescimento, operando ativos renováveis ​​no Brasil, com foco na excelência operacional e retornos superiores”, completou.

A aquisição fora anunciada em 31 de dezembro de 2018. Após esta transação e as incorporações de Delta 7 e Delta 8, esperadas para o quarto trimestre deste ano, a capacidade instalada da companhia passará para 1.145 MW. Os novos projetos têm capacidade instalada de 303 MW e são formados por 13 centrais eólicas vencedoras dos Leilões de Energia de Reserva (LER) de 2013 e 2014, com início da operação comercial (COD) em abril de 2016 e fevereiro de 2018, respectivamente. Além da compra, as partes firmaram contrato estabelecendo Direito de Primeira Oferta para a Omega adquirir projetos a serem desenvolvidos na região, somando capacidade de expansão potencial de aproximadamente 2.000 MW.

O complexo eólico inclui 131 aerogeradores fabricados pela GE (82 unidades) e pela Siemens Gamesa (49 unidades), parceiros-chave com forte qualidade técnica e com quem a Omega já mantém relação de confiança e um modelo operacional em vigor. O complexo já se encontra em operação e tem volume médio de 138 MW comercializados, sendo 33,6 MW médios vendidos no Leilão de Energia de Reserva de 2013 e 104,4 MW médios no Leilão de Energia de Reserva de 2014.