Fonte representa 8,1% do total de energia gerado no Sistema Interligado Nacional – SIN. Entre as regiões, Bahia lidera na produção e capacidade instalada, ultrapassando o Rio Grande do Norte no segundo quesito
A geração de energia eólica em operação comercial no país no mês de maio atingiu a marca de 5.176,8 MW médios, representando um crescimento de 9,3% na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foi entregue 4.738,2 MW médios ao Sistema Interligado Nacional – SIN. A informação consta nos dados consolidados do boletim InfoMercado mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica.
De acordo com o levantamento, a representatividade da fonte movidas pela força dos ventos em relação a toda energia gerada no período pelas usinas do Sistema chegou a 8,1%. O quadro é completado em 76,3% pela fonte hidráulica, incluindo as PCHs, e por 8,5% das usinas térmicas, 6,4% pelas plantas a biomassa e 0,8% entregues pelas usinas solares.
A CCEE ainda registrou 594 usinas eólicas em operação comercial no país ao final do mês, somando 15.042,2 MW de capacidade instalada, incremento de 15% frente aos 13.064,1 MW de capacidade das 514 parques existentes em maio de 2018.
Geração por Estado
Na análise regional, a Bahia segue como maior produtora de energia eólica, com 1.798,3 MW médios no mês, representando aumento de 39% no comparativo com o mesmo período de 2018, quando gerou 1.290,9 MW médios. Na sequência, aparecem como maiores produtores o Rio Grande do Norte com 1.257,6 MW médios produzidos, o Piauí com 628,5 MW médios, Ceará com 537,5 MW médios e o Rio Grande do Sul, com 519,5 MW médios.
Quanto à capacidade instalada, a Bahia superou o Rio Grande do Norte e passou ao primeiro lugar, com 3.964,3 MW, seguida pelo estado potiguar, que aparece com 3.935,9 MW. Na sequência aparecem o Ceará com 2.347,7 MW, Rio Grande do Sul com 1.777,8 MW e o Piauí, com 1.638,1 MW.