Bahia lidera ranking entre os estados que mais produzem energia pela força dos ventos, enquanto Santa Catarina dobra sua produção e Maranhão vê sua capacidade instalada aumentar em 48,9%
A geração de energia eólica no Brasil cresceu 15,5% no primeiro semestre de 2019 em relação ao mesmo período em 2018, afirmam dados consolidados do boletim InfoMercado Mensal da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE, o qual mostra que as usinas movidas pela força do vento produziram 4.731,5 MW médios frente aos 4.098 MW médios entregues ao Sistema Interligado Nacional – SIN nos primeiros seis meses do ano passado.
Ao final de junho deste ano, o levantamento da CCEE registrou 595 usinas eólicas em operação comercial no país, somando 15.058 MW de capacidade instalada, incremento de 14,2% frente aos 13.181 MW de capacidade em junho de 2018, quando eram 518 unidades geradoras existentes.
Bahia e Santa Catarina dobram produção em 2019
Na análise estadual, a Bahia segue em destaque como maior produtora de energia eólica do país no período, com a marca de 1.611 MW médios, representando aumento de 59% no comparativo com o mesmo período de 2018, quando gerou 1.013 MW médios. O estado do Maranhão também apresenta crescimento na sua produção, alcançando elevação de 29,8%, enquanto o Piauí registrou 5,2% e o Rio Grande do Norte 1,3%.
Apesar de estar em nono lugar no ranking dos estados que mais produzem energia pelos ventos, Santa Catarina apresentou crescimento na sua produção de 67,9%, com 30 MW médios no primeiro semestre de 2019 em relação a 18 MW médios no mesmo período do ano passado.
Maranhão aumenta capacidade em 48,9%
No quesito capacidade instalada, a Bahia também ocupa o primeiro lugar, com 3.980 MW, seguida pelo Rio Grande do Norte, com 3.936 MW. Na sequência aparecem o Ceará com 2.349 MW, o Rio Grande do Sul com 1.778 MW e o Piauí com 1.638 MW.
Por sua vez, o Maranhão destaca-se como estado com o maior aumento de sua capacidade instalada, chegando a 329 MW ante os 221 MW no ano anterior, o que evidencia uma elevação de 48,9% em relação ao primeiro semestre do ano passado, ficando em sétimo lugar neste ranking.