A subsidiária brasileira de energia renovável do Grupo Enel, Enel Green Power Brasil Participações Ltda. (“EGPB”), iniciou a operação da expansão de 29,4 MW do parque eólico Delfina (180 MW), já em operação na Bahia. A conexão da expansão com a rede ocorreu quatro anos antes do prazo estipulado pelas regras do leilão público A-6 de 2017, organizado pelo governo federal brasileiro por meio da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica).
“Por meio da expansão do nosso maior parque eólico em operação no Brasil, concluída tanto tempo antes do cronograma, estamos reafirmando o compromisso de aumentar nossa presença no mercado brasileiro, de alto potencial, onde somos a maior operadora de energia eólica e solar em termos de capacidade instalada e portfólio de projetos ”, afirma Antonio Scala, Responsável da Enel Green Power na América do Sul. “Com Delfina, também estamos liderando iniciativas de desenvolvimento sustentável para atender às necessidades dos nossos stakeholders locais, como projetos especiais que estão ajudando a proteger espécies animais ameaçadas da Caatinga”.
A construção da expansão de Delfina envolveu um investimento superior a 40 milhões de dólares. A expansão de 29,4 MW deverá gerar mais de 160 GWh por ano, evitando a emissão anual de cerca de 92 mil toneladas de CO2 na atmosfera. De 2019 a 2022, a energia gerada pela expansão será vendida no mercado livre. A partir de 2023, a expansão será apoiada por contratos de fornecimento de energia de 20 anos, que preveem a venda de volumes específicos de energia gerada pela usina para um pool de empresas de distribuição que operam no mercado regulado brasileiro.
O início das operações desta extensão eleva a capacidade total instalada do parque eólico Delfina para 209,4 MW, capaz de gerar mais de 960 GWh por ano. A parte já operacional de 180 MW do parque eólico Delfina, que entrou em operação em 2017, é capaz de gerar mais de 800 GWh por ano e é atualmente o maior parque eólico da Enel no Brasil em termos de capacidade instalada e produção anual de energia.
Em linha com o modelo de Criação de Valor Compartilhado (CSV) adotado pelo Grupo Enel, que visa combinar o desenvolvimento de negócios e as necessidades da comunidade local, a EGPB estabeleceu um conjunto de iniciativas nas áreas no entorno do parque eólico Delfina, como programas pioneiros para a preservação de duas espécies locais ameaçadas de extinção: a arara-azul-de-Lear e a onça-parda nativa da Caatinga.
No Brasil, o Grupo Enel, por meio de suas subsidiárias EGPB e Enel Brasil, possui uma capacidade instalada total de renováveis de cerca de 2,4 GW, dos quais 782 MW de energia eólica, após o início da operação da extensão de Delfina, 370 MW de energia solar fotovoltaica e 1.269 MW de energia hídrica. Além disso, a EGPB possui cerca de 1,9 GW de projetos eólicos e solares em execução.
Fonte: TN Petróleo