Com todo o cenário favorável para a geração elétrica a partir da luz do sol, o Brasil apresenta um número cada vez maior de seus consumidores gerando a própria energia por meio de placas solares como solução para as altas contas de luz.
Até o 1º de março de 2019, o número de telhados com sistemas instalados no país era de 60.579, segundo os dados oficiais da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) que regula o segmento de geração distribuída.
Quando somados, esses sistemas são capazes de produzir uma potência aproximada de 625,4 megawatts, quantidade de energia maior que a produção de muitas hidrelétricas do Brasil.
Comparado ao mesmo período de 2018, o crescimento é de impressionantes 168,75%, quando o país registrava 25.990 sistemas gerando 232,7 megawatts de energia.
Nesses sistemas, que funcionam em conjunto com a rede da distribuidora, a luz do sol é convertida diretamente em energia elétrica e alimenta todo o imóvel, com qualquer excedente sendo injetado na rede elétrica e convertido em créditos energéticos.
Nos períodos noturnos ou de templos nublados, a energia da rede é usada para compensar a produção do sistema e, ao final do mês, todo esse consumo pode ser abatido pelos créditos gerados, permitindo uma redução de até 95% na conta de luz.
Essa garantia de redução na conta atrai consumidores que, através de linhas de financiamento exclusivas para a solar, apostam a cada ano na tecnologia, popularizando-a e contribuindo para a queda de 75% em seus custos nos últimos 10 anos.
Com um futuro de contas de luz desanimadoras, é esperado que os brasileiros sigam apostando nas placas e tudo mais sobre energia solar como forma de economizar no orçamento, sendo estimados pela ANEEL um público de 886.700 deles até 2024.
Fonte: TN Petróleo