Postado em 3 de dezembro de 2020 | 23:31
A Casa dos Ventos, uma das pioneiras e maiores investidoras no desenvolvimento de projetos eólicos no país, firmou com a Vestas, uma das líderes mundiais em soluções sustentáveis, assinaram um contrato para fornecimento de 120 turbinas eólicas (modelos V150-4.3MW e V150-4.5MW) para Fase II do complexo Rio do Vento, localizado no Rio Grande do Norte, e que já se encontra em construção.
Além do fornecimento dos aerogeradores, a Vestas será responsável pela prestação de serviço de Operação e Manutenção (O&M) dos equipamentos por 20 anos. Este é o terceiro contrato firmado entre as companhias em menos de dois anos, totalizando 1.2 GW em entrega de aerogeradores. No primeiro, em 2018, a Vestas forneceu 36 aerogeradores para o complexo Eólico de Folha Larga, na Bahia, com 151 MW de capacidade instalada e que já está em operação. No ano seguinte, a parceria resultou em mais 120 turbinas e 504 MW para a Fase I do complexo Rio do Vento e, agora, serão mais 120 e 534 MW para a Fase II do projeto, previsto para entrar em operação comercial a partir de 2023.
Lucas Araripe, diretor de novos negócios da Casa dos Ventos, disse “Estamos honrados em poder estender a nossa parceria com a Vestas, nos tornando o maior cliente da fabricante na América Latina e reafirmando nosso compromisso no desenvolvimento das fontes renováveis no Brasil. Estamos convencidos que a tecnologia dos equipamentos nos possibilitará extrair de maneira otimizada o recurso eólico da região, atendendo nossos clientes com energia limpa e de baixo custo.” De acordo com as companhias, trata-se do maior negócio realizado pela fabricante dinamarquesa na América Latina e pela desenvolvedora brasileira em sua história. “Essa nova parceria marca a ampliação do Complexo Eólico Rio do Vento, tornando-o um dos maiores do mundo com capacidade instalada superior a 1 GW.“
A primeira fase do Complexo Rio do Vento irá iniciar sua operação comercial no segundo semestre de 2021, enquanto a segunda fase tem previsão para início em 2023. “Estamos em negociação com consumidores para fornecer a energia proveniente da segunda fase do complexo. Dada qualidade dos ventos na região e a escala do empreendimento, somos bastante competitivos para alocar essa energia no Mercado Livre“, diz Araripe.
Fonte: Petro Notícias (Brazil Modal)